Auto biografia de Aline Soraia

Meu nome é Aline Soraia Moura, nasci na maternidade de São Miguel Paulista São Paulo.  Sou a filha mais velha de Rosana de Oliveira Moura, tenho um irmão mais novo Danilo, quando era criança era muito levada, me recordo que fui passear na feira com a minha mãe e vi um senhor de muleta  como não conhecia puxei a muleta do senhor e ele caiu, me xingou chamando de filha do diabo, minha mãe me deu uns beliscões de vergonha. Lembro-me como era divertido tomar banho de mangueira no quintal, muitas vezes dentro do tanque de lavar roupa, gostava de brincar com meninas mais velhas de esconde - esconde,  amarelinha, pular elásticos, policia  e ladrão, andar de patins, brincadeira da Xuxa, mãe da mula, tínhamos muita liberdade,  brincávamos  com  meninas e meninos, hoje em dia já não se tem mais esta liberdade.

Quando tinha 07 anos, viajei para Minas Gerais na cidade de Amparo da Serra para conhecer meus avos, meus tios, lá aprendi a andar de charrete, meu primo me colocou em cima de um cavalo e de medo pulei , tive medo de tirar leite da vaca, de entrar no galinheiro para dar comida para as galinhas.  Alguns dias depois que cheguei na cidade  começou a festa da cidade na igreja nossa senhora do Amparo era uma festa muita alegre, comi muito queijo de vários tipos e tamanhos e galinhada  mas hoje em dia não gosto mais.

Na adolescência comecei a ter um pouco mais de responsabilidade, cuidar do meu irmão, pois meus pais trabalhavam fora, estudava no período da tarde, já não dava mais para brincar no meio de meninos, muitos dos meus amigos tomaram rumos diferentes, fiz novas amizades no curso de enfermagem, e computação que fazia.

Hoje com meus 24 anos, tenho muitas amizades, trabalho e estudo estou  fazendo um curso que eu gosto e me identifico bastante que é pedagogia. Brinco com minha sobrinha Lorraine, gosto de algumas brincadeiras antigas como vai e vem, peteca, bambolê, e agora tenho também a  minha afilhada Letícia Gabrielly, que ainda é bebe, quando estou em casa gosto de ficar assistindo televisão, conversar  em família, algumas vezes saio com minhas amigas para curtir uma balada, e não posso ver feriado que  viajo  para o litoral com meus primos. Hoje sinto falta da liberdade que tinha e que atualmente já não tenho mais.